A primeira coisa que me surpreendeu, no primeiro dia que eu estive aqui, foi a hora que o sol se pôs. Estávamos num Weihnachtsmarkt (váinartsmárkt) em uma fazenda, chegamos lá de manha, e algumas horas depois já estava completamente escuro. A primeira coisa que eu pensei foi que nao tinha notado o tempo passar. Perguntei que horas eram: hum, três e meia. (!!!!!) Como assim três e meia? Da tarde? É.
E agora, dia 13 de Janeiro, a tarde se estica a cada dia, e cada vez mais rápido. Ontem olhei meu teto solar, ainda estava claro, no lusco fusco da tarde. (essa expressao só me lembra A Euterpia) Olhei no relógio: 17h.
Minha maior dúvida nao era por quê isto se dá, mas sim como. Será que o sol anda mais rápido? Que a Terra está girando num ângulo que aqui é mais rápido, mas em Belém é a mesma coisa? Nao faz sentido. E aí reparei que o sol nao faz o seu trajeto natural. Nao nasce no leste, sobe, sobe, fica lá em cima e desce para se pôr no oeste. Ele faz uma caminho engracado, anda pelo céu na horizontal, e se poe alguns "metros" distante do ponto onde nasceu. Ele nao chega a subir!
Isso faz com que os dias sejam curtos, mas muito claros e numa temperatura baixa, porque os raios do sol nao chegam de fato a esquentar. E o tempo inteiro, enquanto ele está lá, a luz é de 7 e meia da manha! =)
PS: Conversando com a Janine outro dia, chegamos à conclusao de que enquanto o Brasil está no "passado" em relacao à Alemanha, a Austrália está no "futuro". Se a Alemanha é o zero, o Brasil está no -4 e a Austrália no +9! Entao enquanto nós estamos almocando, a minha família está tomando café da manha e a dela está jantando! Nao é legal?
2 comentários:
mana...fiquei impressionada com esta história do sol...faz muito sentido! será que estas certa???
adorei!
beijos
Eras, eu iria sentir muita falta do sol escaldante que dói na pele, na vista e faz suar. Não que eu ame, mas a gente tá tão acostumada, né não?
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