sábado, 9 de julho de 2011

Rad fahren

Finalmente eu consegui fazer o caminho de bicicleta de Rahsltedt até o Alster. Rahlstedt é o bairro onde eu morei e Alster é o lago que fica no centro de Hamburgo. Tem um caminho que só dá pra fazer de bike, que passa por parques lindos e segue um riozinho que dá todo o charme pro caminho. Dura mais ou menos uma hora e meia, e nós fizemos em duas horas, considerando que paramos por meia hora no Spielplatz (que é como chamam aqueles espaços com brinquedos, tipo uma pracinha) pra Felia não morrer de tédio. =D
A Flávia foi uma ótima guia, e eu estraguei tudo tentando chegar na parte do Alster que eu já conhecia, mas que não sabia como chegar de bicicleta. =P
Quando deu umas duas da tarde, resolvemos nos render e admitir que estávamos perdidas. Então sentamos no primeiro restaurante que apareceu pela frente e almoçamos. A Manuela pegou a Felia de carro e nós duas continuamos o caminho de bicicleta (carregando as bicicletas escada acima e abaixo de uma estação de metrô pra outra, claro.)
Graças ao maravilhoo transporte público bem mapeado de Hamburgo, conseguimos nos achar rapidinho, e passamos maravilhosos 15 minutos deitadas na grama do meu bom e velho Alsterpark, que já acomodou tantos picnics com tantas visitas ilustres.
Infelizmente tivemos que sair de lá correndo, pois lembramos que só se pode levar bicicleta no metrô até as 16h, e depois das 18h. Já eram mais de 15h40, mas depois de uma pedalada radical, de uma Diana arfando no metrô pra Farmsen e de mais uma pedalada radical rumo a Rahlstedt, chegamos em casa às 17h ou antes, a tempo de ir com a Familie pro Grossensee (de carro, é logico) curtir um pôr-do-sol divino em frente ao lago, jantando e conversando (e pegando um bronze num lado só do rosto) até o sol quase sumir, ou seja, lá pelas dez da noite.
É bem estranho esse negócio de chegar numa cidade que tem sol até tão tarde. Apesar de ser ótimo, é bem confuso e eu sempre acho que é mais cedo do que realmente é, o que resulta numa grande frustração quando eu planejo sair às nove e voltar à meia-noite. Hoje eu estava com esse plano na cabeça. Mas enquanto sentávamos no jardim depois do jantar e falávamos sobre a viagem deles pro Brasil ano que vem, disse à Flávia que sairíamos em uma hora, mas que não íamos demorar muito, eu queria voltar uma meia-noite pra casa. Mas nesse momento, quando olhei pro relógio, faltavam cinco minutos pras onze horas.

Então, aí vão pouquíssimas fotos do passeio de bicicleta. Primeiro lotou o cartão de memória e depois acabou a bateria. Fiz algumas fotos na câmera da Fla, e até filmei, mas é muito complicado reaprender a andar de bike e filmar/fotografar ao mesmo tempo, e eu parei depois que me machuquei de verdade. =P

As maiores lembranças que ficam desse dia são: o machucado onde eu me machuquei de verdade, a dor no bumbum de tanto sentar naquele assento masculino super desconfortável da bike do Willi, e a dor de garganta por não ter protegido meu pescoço enquanto pegava aquele vento um pouco fresco demais do verão europeu. =)

Aguardem os vídeos!

Beijos
Di



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